Depois de ter falência determinada pela Justiça, a empresa de locação de trajes a rigor Black Tie, de São Paulo, conseguiu a reversão da decisão e a aprovação de seu plano de Recuperação Judicial, em acórdão publicado na terça-feira pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A falência foi decretada depois que a Caixa Econômica Federal rejeitou o plano de recuperação judicial em assembleia geral de credores, em fevereiro. Ao todo, a Tux (dona da marca BlackTie) deve R$ 1,8 milhão, com passivos trabalhistas incluídos.
Na classe três de credores, na qual está a Caixa, são R$ 706 mil em dívidas. O banco público responde por R$ 537 mil do total. Por isso, o voto contrário do banco havia sido suficiente para barrar o plano da empresa. Segundo Cybelle Guedes Campos, advogada e sócia do Moraes Jr. Advogados que atua no caso junto ao sócio Odair de Moraes Jr, foi reconhecida, por dois votos a um, a abusividade de voto do credor.
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